Onde quer que caminhemos, podemos praticar a meditação. Isso significa que estamos conscientes de que estamos a caminhar. Caminhamos apenas por caminhar. Caminhamos com liberdade e solidez, sem pressa. Não estamos perdidos nos nossos pensamentos – sobre o que acabou de acontecer, o que acontecerá depois ou amanhã. Estamos plenamente presentes em cada passo, no aqui e agora.

Caminhar desta forma não deveria ser um privilégio. Deveríamos ser capazes de o fazer em todos os momentos. Olha ao teu redor e vê as maravilhas da vida – as árvores, as nuvens brancas, o céu infinito. Ouve os pássaros. Sente a brisa fresca. A vida está em todo o lado, e estamos vivos, saudáveis e capazes de caminhar em paz.

Caminhemos como pessoas livres e sintamos os nossos passos tornarem-se mais leves. Desfrutemos de cada passo que damos. Cada passo é nutritivo e curador. Ao caminhar, deixemos a nossa gratidão e o nosso amor impressos na terra.

Podemos recitar silenciosamente um poema de prática enquanto caminhamos, dando dois ou três passos para cada inspiração e três ou quatro passos para cada expiração:

(Inspirando) “Cheguei”

(Expirando) “Estou em casa”

(Inspirando) “No aqui”

(Expirando) “No agora”

(Inspirando) “Sou sólido”

(Expirando) “Sou livre”

(Inspirando) “Sou o último”