A maioria de nós, jovens e adultos, é viciada em algo. Os vícios podem assumir muitas formas: álcool, drogas, pornografia, sexo, jogos, trabalho, telemóvel, comida, compras, etc. etc. Até mesmo certos padrões de pensamento podem ser viciantes.
Nesta partilha, a Irmã Dang Nghiem convida-nos a olhar mais profundamente para os nossos vícios e a compreender as suas raízes. Porque é que somos viciados? Só quando compreendemos as emoções mais profundas – e por vezes traumas – que estão na base dos nossos vícios, é que podemos começar a curar e a transformar.
A maioria das pessoas não quer enfrentar o seu vício, pois isso implicaria ter de enfrentar as emoções subjacentes. Estas emoções são frequentemente tão dolorosas, ou tão sombrias, que as pessoas fazem de tudo para as esconder e fugir delas… procuram consolo no álcool, nas drogas, na pornografia, no sexo, nos jogos, no trabalho, no telemóvel, na comida, nas compras, etc., para se anestesiarem. Mas, ao fazê-lo, acabam por criar ainda mais sofrimento – para si próprias e para os outros.
Com profunda compreensão, a Irmã Dang Nghiem explica o funcionamento das nossas emoções e mostra-nos um caminho de cura: o caminho para sair é entrar. A chave e o poder da cura estão dentro de cada um de nós. Quando aprendemos a estar verdadeiramente presentes para com as nossas emoções profundas, a abraçá-las e transformá-las, podemos libertar-nos de padrões repetitivos de sofrimento. Da mesma forma, podemos aprender a estar verdadeiramente presentes para os membros da nossa família, amigos e colegas que enfrentam vícios.
Como dizia sempre o mestre Zen Thich Nhat Hanh: "Amar é estar presente. Como podemos amar se não estamos presentes?" Respiramos conscientemente com as nossas emoções, caminhamos com atenção plena com as nossas emoções, abraçamo-las, e assim curamos. Podemos fazer isto por nós e pelos nossos entes queridos. Curar os nossos vícios é curar o nosso mundo.