A sexta prática de atenção plena: Cuidar da raiva
Conscientes de que a raiva prejudica a comunicação e cria sofrimento, estamos comprometidos em cuidar da energia da raiva quando ela surge e em reconhecer e transformar as sementes da raiva que estão profundamente na nossa consciência. Quando a raiva se manifesta, estamos determinados a não fazer ou dizer nada, mas a praticar a respiração consciente ou a caminhada consciente para reconhecer, abraçar e olhar profundamente para a nossa raiva. Sabemos que as raízes da raiva não estão fora de nós, mas nas nossas percepções erradas e na falta de compreensão do nosso sofrimento e do dos outros. Através da contemplação da impermanência, somos capazes de olhar com os olhos da compaixão para nós e para aqueles que julgamos serem a causa da nossa raiva. Somos capazes de reconhecer a riqueza das nossas relações.
Praticaremos a Diligência Correta para nutrirmos a nossa capacidade de compreensão, amor, alegria e inclusão, para, gradualmente, transformarmos a nossa raiva, violência, medo e para sermos capazes de ajudar os outros a fazerem o mesmo.