Calma - Tranquilidade | Thich Nhat Hanh
“Ao inspirar, sei que estou a inspirar.
Ao expirar, sei que estou a expirar.
Inspirar,
expirar.”
Depois de dizer estas frases, podemos abreviá-las dizendo apenas “Inspirar” enquanto inspiramos e “Expirar” enquanto expiramos.
Não tentamos controlar a respiração. Quer a nossa inspiração seja longa ou curta, profunda ou superficial, simplesmente respiramos de forma natural e deixamos brilhar sobre ela a luz da Mindfulness.
Quando fazemos isto, notamos que, de facto, a nossa respiração se torna naturalmente mais lenta e profunda.
“Ao inspirar, a minha inspiração tornou-se profunda.
Ao expirar, a minha expiração tornou-se lenta.
Profunda,
lenta.”
Não precisamos de fazer esforço adicional. A respiração simplesmente se torna mais profunda e mais lenta por si mesma, e nós reconhecemos isso.
Mais tarde, vamos notar que nos tornámos mais calmos e mais à vontade.
“Ao inspirar, acalmo o meu corpo e a minha mente.
Ao expirar, alivio tudo.
Calma,
alívio.”
Já não estou em luta.
“Ao inspirar, sorrio.
Ao expirar, liberto todas as minhas preocupações e ansiedades.
Sorriso, libertar.”
Somos capazes de sorrir para nós mesmos e libertar todas as nossas preocupações.
Há mais de trezentos músculos no nosso rosto, e quando sabemos inspirar e sorrir, esses músculos podem relaxar.
Isto é “yoga da boca”.
Sorrimos e somos capazes de libertar todos os nossos sentimentos e emoções.
“Ao inspirar, estabeleço-me no momento presente.
Ao expirar, sei que este é um momento maravilhoso.
Momento presente,
momento maravilhoso.”
Nada é mais precioso do que estar no momento presente, plenamente vivo e consciente.
Inspirar, expirar.
Profunda, lenta.
Calma, alívio.
Sorriso, libertar.
Momento presente, momento maravilhoso.
Se utilizarmos este poema durante a meditação sentada ou a meditação caminhando, pode ser muito nutritivo e curador.
Pratique cada linha durante o tempo que desejar.